Primeiras percepções no PIBID em 2019
De volta às aulas e às
atividades presenciais do PIBID, nos encontramos na penúltima semana de janeiro
(23/1/2019) para mais uma reunião de quarta-feira entre bolsistas, supervisores
e coordenadores. No período de férias, nos atentamos à leitura, resumo e
análise crítica de dois documentos oficiais de Língua Portuguesa: Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) e Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A
primeira parte da reunião foi destinada à apresentação, pela professora Andréa,
desses documentos, por um viés de debate, onde pudemos refletir e discutir as
inúmeras questões que circulam nas esferas escolares e na sociedade sobre o
tema.
Uma dessas questões gerou
uma análise mais detalhada entre nós – ter ou não ter uma Base Comum Curricular?
Antes de tudo, precisamos entender que o assunto não é consensual; para uns, o
BNCC pode padronizar o ensino num país tão desigual como o nosso; já para
outros, pode servir como referencial de equilíbrio social. Senti certa aflição
pela pressa de tomar partido da situação, mas Andréa me tranquilizou um pouco
quando reafirmou que estamos mergulhando nessa nova perspectiva de Educação
apenas agora, há tanto para conhecer, aprender e entender... Às vezes eu me esqueço
disso e me vejo tomada pela angústia da infinidade desse oceano.
Por fim, gostei do que a
professora Edilene destacou: que a Base deve ser o mínimo que qualquer aluno,
seja ele pobre, rico, branco ou negro, deve saber. Isso me fez lembrar de uma
observação de Marcos Bagno que li essa semana, sobre a democratização da
educação pública. Para ele, esse processo nunca aconteceu, pois não podemos chamar de democrático um ensino seletivo, segregador. Acho que o caminho no PIBID começa na esperança e luta pela inclusão.
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